Durante a pandemia de Coronavírus, diversas áreas se adaptaram oferecendo o serviço que era prestado presencialmente de forma virtual. Mas você sabia que o serviço de telemedicina veterinária ainda não…

Telemedicina veterinária: o que você precisa saber

Publicado em 10/02/2021 | Atualizado em 10/05/2024

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Durante a pandemia de Coronavírus, diversas áreas se adaptaram oferecendo o serviço que era prestado presencialmente de forma virtual. Mas você sabia que o serviço de telemedicina veterinária ainda não foi aprovado? Nesse artigo você entenderá os porquês.

Bom, muitas pessoas ao se deparar com a proibição do serviço de telemedicina veterinária podem não compreender, uma vez que o serviço de telemedicina para humanos foi aprovado.

Contudo, os seres humanos conseguem identificar e comunicar com precisão a localização das dores e desconfortos. Já os animais não conseguem se comunicar com essa exatidão. E esse é apenas um dos motivos da não permissão da telemedicina veterinária no Brasil.

Então, aproveite agora mesmo para entender tudo o que você precisa saber sobre telemedicina veterinária, as diferenças em relação à telemedicina humana e os porquês da proibição!

Projeto de lei n° 1.275

O projeto de lei n° 1.275, de 2020, é uma proposta do Senador Wellington Fagundes (PL/MT) criada com o objetivo de proporcionar a atuação dos veterinários no período de isolamento social, devido à pandemia de Coronavírus.

O Senador, que é médico veterinário, foi autor da lei, segundo a Agência Senado, para diminuir a circulação de pessoas nas ruas e o encontro entre os clientes em consultórios e clínicas veterinárias.

Sendo assim, a proposta pedia que os recursos tecnológicos, como videoconferências, fossem utilizados para a realização de atendimento veterinário durante a pandemia.

Por que a telemedicina veterinária foi proibida?

Apesar da necessidade de evitar aglomerações devido ao surto global de Covid-19, a telemedicina veterinária é um assunto muito delicado que exigiu análise dos especialistas da área, assim como, dos envolvidos no processo jurídico.bass jbl lego kingdom pyjama grande taille pour femme Belgium ładowarka samochodowa nokia 6610 Amazon jersey cuello camisero reset citiz nespresso machine głośnik bluetooth do lptopa Amazon gorset studniówka Amazon ronnie fieg x puma disc blaze veja femme soldes Belgium zapatos de tacón alto de moda stoli za klavir puma activate mid cut boots adidas astir femme Belgium bär mit knopf im ohr

A aprovação da telemedicina afetaria também criadouros, zoológicos e outros serviços da área animal e pet. Assim, a análise meticulosa para a tomada de decisão foi fundamental para todos que trabalham com animais.

Diferentemente da telemedicina humana, a veterinária possui diversas peculiaridades que dificultaria diagnósticos mais precisos.

Isso porque, os animais não conseguem comunicar os sintomas, nem verbalizar os locais em que sentem dores e desconfortos. Desse modo, é necessário o atendimento presencial do médico veterinário para identificar os problemas, através de inspeção, palpação, entre outros procedimentos.

Segundo a CRMV-AL, o atendimento à distância pode oferecer um grave risco à saúde animal, uma vez que há muita imprecisão no atendimento via aplicativos, WhatsApp, telefone ou videoconferências. Além disso, a telemedicina veterinária fere o Código de Ética do Médico Veterinário.

Segundo o Art. 8 está vedada ao profissional receitar sem prévio exame clínico do paciente e no Art. 9 fala que “o médico veterinário será responsabilizado pelos atos que, no exercício da profissão, praticar com dolo ou culpa, respondendo civil e penalmente pelas infrações éticas e ações que venham a causar dano ao paciente ou ao cliente”.

Sendo assim, o juiz responsável pela análise do caso indeferiu a liminar e manteve a proibição dos serviços de atendimento não-presenciais. Concordando com os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária.

Pandemia de Coronavírus e atendimento veterinário

Como a telemedicina veterinária não foi aprovada, a decisão do juiz foi que as clínicas veterinárias continuem oferecendo seus serviços à população, mas seguindo regras específicas de atendimento.

Essas regras devem estar de acordo com as normas de saúde e prevenção do Coronavírus. Como, por exemplo, o agendamento prévio para evitar aglomerações, a priorização de urgências e higienização dos locais após os atendimentos.

A decisão de manter as clínicas veterinárias como serviços essenciais, operando durante a pandemia, foi e é fundamental para a realização de exames nos animais e para a correta identificação dos sintomas e doenças que eles podem ter.

Além disso, é uma solução para que os negócios de quem possui clínica veterinária não sejam arruinados devido à crise. Dessa forma, é necessário apenas readaptar seus serviços para oferecer atendimento seguro aos clientes.

É obrigatório a utilização de máscara, tanto para os funcionários da clínica veterinária quanto para os tutores. Sendo importante também o oferecimento de álcool em gel e a realização de higienização adequada após os atendimentos.


Entendeu tudo sobre o assunto? Esperamos ter contribuído com um panorama da situação e que você tenha entendido os motivos da proibição da telemedicina veterinária.


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